❤Atividades❤

 👩‍💻Resumindo até aqui, passamos por cardiologista onde foi feita uma cirurgia pra correção de CIA, fonoterapia, fisioterapia, pneumologista, terapia ocupacional e psicoterapia.

Nesse momento estamos passando por uma pandemia de Covid e eu não me sinto confortável em reiniciar com fonoterapia e psicoterapia com o Fellipe. Ele não consegue se adaptar sendo á distância. Fica muito entediado! E, quando era presencial, as sessões eram com jogos e pintura, o que estimulava basante.

Sempre tive dificuldade em encontrar atividades pra ele como teatro, dança, tocar algum instrumento, etc. Uma única vez, conseguimos taekwondo mas ele não gostou muito. Capoeira vez umas 2 ou 3 vezes e adorou. Acredito que por ter instrumentos e música. E é o que ele mais gosta. Infelizmente, esse instrutor não apareceu mais.

Está cheio desse tipo de atividade mas não com algum instrutor que aceite dar aula pra uma criança ou adolescente com SD. 

Tenho certeza que já devem ter me julgado por não levá-lo pra fazer essas coisas mas não me abalo porque só quem vive a mesma realidade vai me entender. Nem pago consegui encontrar e mesmo se achasse, eu não tenho condições.

Aquela última psicóloga achou que eu tive preguiça de ir atrás disso tudo e falou que me traria endereços de lugares porque tinha contatos. Teve que admitir que não tinha nada! Nenhuma academia, instituição, nada! 

É triste ver como são excluídos. Teoria e prática são bem diferentes. Por isso, faça o seu melhor dentro das suas possibilidades. 

Ah e quando seu filho tiver 3 e 10 anos é preciso fazer uma radiografia da coluna cervical pra avaliar se existe instabilidade atlanto axial (é uma frouxidão de um ligamento característico na SD). Deve ser feito antes de qualquer atividade física.

♥️O trauma do meu filho♥️

 👩‍💻O Fellipe ficou com um trauma com exame de sangue. Se é necessário numa emergência colocar um acesso pra sôro, também é super desgastante.

Como foi detectado alteração na tireóide quando tinha uns 8 anos, foi necessário fazer muitos exames de sangue. A cada 3 meses ele tinha que ir ao laboratório e com o tempo isso foi deixando ele muito estressado. Não tinha como não fazer porque como ele era muito pequeno, a dosagem da medicação tinha que ser aumentada gradativamente. Diferente no adulto, que já é feita uma dosagem maior logo de início.



Quando finalmente foi controlado o hipotireoidismo com a medicação, eu já não conseguia mais entrar com ele num laboratório porque passava mal na rua. Antes mesmo de entrar.



E, como sempre disse, a dificuldade em conseguir um psicólogo que desse certo só colaborava com que a situação complicasse.



Quando encontrei a Elis foi uma benção! Em seis meses ela conseguiu com que ele entrasse no laboratório novamente e tranquilo! Mas, como tudo não são flores, logo perdemos o convênio porque meu esposo havia sido demitido. Quando consegui retornar, a Elis já não estava mais na clínica. 



Tentei uma outra que disseram ser especializada em pacientes com deficiência. Em 2 meses ela deixou o Fellipe pior! Pasmem! Ele já não queria nem ir mais pra clínica. Obviamente que não levei mais. 



Conto isso tudo pra que vejam que essas dificuldades são com todos. Ás vezes, achamos que estamos fazendo algo errado mas não! Eu acredito sempre que estamos fazendo o nosso melhor e dentro das nossas possibilidades. 



As cobranças de quem não vive a mesma realidade são grandes. Por isso, não dê ouvidos e faça o seu melhor. E, também, não se cobre tanto! O mundo já faz isso por nós!

Bjs no ♥️



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